Uma breve história da H.Stern
Atire a primeira pedra (desde que não seja preciosa, claro!) quem nunca sentiu um friozinho animar a espinha diante da vitrine de uma joalheria. No caso da H.Stern, o que acende os olhos são as peças antenadas nas tendências de moda e estilo.
As estrelas da H.Stern preservam o toque clássico, mas trazem um toque inegável de modernidade no design. Resultado: anéis, brincos, braceletes, colares e relógios viraram objetos do desejo de famosas e mortais no mundo inteiro. Sharon Stone, Jennifer Lopez e Catherine Zeta-Jones estão entre suas clientes mais antigas. Hoje a empresa brilha entre as cinco maiores joalherias do planeta, com nomes cintilantes como Tiffany & Co., Cartier, Van Cleef & Arpels e Bulgari.
Atualmente, a constelação da H.Stern conta com 160 lojas, espalhadas por 12 países – 90 só no Brasil e algumas das estrangeiras em endereços estreladíssimos, como a Quinta Avenida, em Nova York, a Neuer Wall, em Hamburgo, e a 5 Höfe, em Munique. A história de sucesso começou em 1945, quando o jovem alemão Hans Stern vendeu um acordeão Hohner por 200 dólares e investiu o dinheiro na compra de pedras.
Enquanto a maioria dos joalheiros lapidava rubis, safiras e esmeraldas, ele se aventurava pelos garimpos do sertão brasileiro viajando sobre lombo de burro em busca das ametistas, topázios, turmalinas e águas-marinhas nacionais. Em 1949, Hans abriu a primeira loja na Praça Mauá, no Rio de Janeiro. Como ficava perto do porto onde os passageiros desembarcavam dos navios, atraiu rapidamente a atenção dos turistas e multiplicou a clientela. Logo depois, ele abriu uma loja no Hotel Quitandinha em Petrópolis, um disputadíssimo pólo turístico na época.
Em 1958, foi a primeira joalheria da América Latina a montar um laboratório para analisar pedras preciosas e metais nobres. Em 1959, a H.Stern realmente lançou moda no Brasil, ao organizar o primeiro desfile de joias. Em 1961, foi a única joalheria latinoamericana a marcar presença na Mostra Internacional de Jóias Modernas, no Victoria e Albert Museum, de Londres. Foi a primeira joalheria do país a criar joias com grandes personalidades, lançando ainda o conceito de joias de design. A partir da década de 1990, o investimento no design veio rejuvenescer a marca consagrada no cenário internacional.
Mas ainda hoje a logística nas suas oficinas é surpreendentemente artesanal. “Fazemos joias quase como na Antiguidade. Elas ainda são confeccionadas uma a uma”, explica o diretor de criação Roberto Stern, filho mais velho de Hans. Tudo o que você vê nas lojas ou desfilando por pulsos, dedos e orelhas de fashionistas mundo afora foi fabricado pelas mãos de um único operário, do começo ao fim. Este é o segredo para a perfeição no acabamento.
Fonte: revista ELLE
Meu comentário.
Ai nós pensamos, porque as jóias são caríssimas, na verdade não é só pelo valor do material utilizado (ouro, prata, pedras preciosas), mas acho que o que vale mais que tudo isso, é a mão- de- obra, é o artesão que faz braceletes, anéis, colares, brincos e etc., de forma manual.
Eu estava lendo a revista Marrie Claire 2 Edição Especial nr. 4, uma matéria bem interessante sobre essa joalheria.
Lá diz que entre São Paulo e Rio de Janeiro existem mais de 200 artesãos, entre ourives, gravadores, polidores, modelistas e outros especialistas que compõem a joalheria.
Também diz que os mais experientes têm cerca de 30 a 40 anos de profissão onde a eles incubem a tarefa das mais difíceis, que é a parte da incrustação.
Você sabia que quando tem uma determinada pedra (gema) a ser incrustada na estrutura, o funcionário encarregado de fazer esse trabalho sai mais cedo do trabalho para ter mais tempo para descansar, para no dia seguinte ele estar bem, e fazer o trabalho?
Neste tipo de trabalho existe muita perda, ou seja, quando a pedra (ou gema) vai ser incrustada na estrutura da jóia geralmente a pedra (gema) tende a se quebrar?
A H.Stern foi produzir um bracelete da coleção de Diane Von Furstenberg de 2005, onde eles demoraram seis meses para incrustar 5.800 brilhantes na peça.
Achei interessante essa matéria e quis compartilhar com vocês, não sei se um dia vou ter condições de comprar um peça dessa, mas com certeza não vou parar em frente a uma joalheria, ver o preço e dizer: “ Nossa que absurdo de caro! Uma peçinha desse tamanhinho custa tão caro!”. Agora vou olhar a peça e dizer: “ Realmente ela vale isso mesmo, um trabalho artesanal desse deve valer muito mesmo”. Para ser um bom ourives e fazer peças lindas é digno de grande valor.
Beijos.
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