quarta-feira, 20 de junho de 2012

O melhor amigo da mulher!

Uma breve história da H.Stern

Atire a primeira pedra (desde que não seja preciosa, claro!) quem nunca sentiu um friozinho animar a espinha diante da vitrine de uma joalheria. No caso da H.Stern, o que acende os olhos são as peças antenadas nas tendências de moda e estilo.
As estrelas da H.Stern preservam o toque clássico, mas trazem um toque inegável de modernidade no design. Resultado: anéis, brincos, braceletes, colares e relógios viraram objetos do desejo de famosas e mortais no mundo inteiro. Sharon Stone, Jennifer Lopez e Catherine Zeta-Jones estão entre suas clientes mais antigas. Hoje a empresa brilha entre as cinco maiores joalherias do planeta, com nomes cintilantes como Tiffany & Co., Cartier, Van Cleef & Arpels e Bulgari.
Atualmente, a constelação da H.Stern conta com 160 lojas, espalhadas por 12 países – 90 só no Brasil e algumas das estrangeiras em endereços estreladíssimos, como a Quinta Avenida, em Nova York, a Neuer Wall, em Hamburgo, e a 5 Höfe, em Munique. A história de sucesso começou em 1945, quando o jovem alemão Hans Stern vendeu um acordeão Hohner por 200 dólares e investiu o dinheiro na compra de pedras.
Enquanto a maioria dos joalheiros lapidava rubis, safiras e esmeraldas, ele se aventurava pelos garimpos do sertão brasileiro viajando sobre lombo de burro em busca das ametistas, topázios, turmalinas e águas-marinhas nacionais. Em 1949, Hans abriu a primeira loja na Praça Mauá, no Rio de Janeiro. Como ficava perto do porto onde os passageiros desembarcavam dos navios, atraiu rapidamente a atenção dos turistas e multiplicou a clientela. Logo depois, ele abriu uma loja no Hotel Quitandinha em Petrópolis, um disputadíssimo pólo turístico na época.
Joalheria H. Stern na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro
Em 1958, foi a primeira joalheria da América Latina a montar um laboratório para analisar pedras preciosas e metais nobres. Em 1959, a H.Stern realmente lançou moda no Brasil, ao organizar o primeiro desfile de joias. Em 1961, foi a única joalheria latinoamericana a marcar presença na Mostra Internacional de Jóias Modernas, no Victoria e Albert Museum, de Londres. Foi a primeira joalheria do país a criar joias com grandes personalidades, lançando ainda o conceito de joias de design. A partir da década de 1990, o investimento no design veio rejuvenescer a marca consagrada no cenário internacional.
Mas ainda hoje a logística nas suas oficinas é surpreendentemente artesanal. “Fazemos joias quase como na Antiguidade. Elas ainda são confeccionadas uma a uma”, explica o diretor de criação Roberto Stern, filho mais velho de Hans. Tudo o que você vê nas lojas ou desfilando por pulsos, dedos e orelhas de fashionistas mundo afora foi fabricado pelas mãos de um único operário, do começo ao fim. Este é o segredo para a perfeição no acabamento.
Fonte: revista ELLE

Meu comentário.

Ai nós pensamos, porque as jóias são caríssimas, na verdade não é só pelo valor do material utilizado (ouro, prata, pedras preciosas), mas acho que o que vale mais que tudo isso, é a mão- de- obra,  é o artesão que faz braceletes, anéis, colares, brincos e etc., de forma manual.
Eu estava lendo a revista Marrie Claire 2 Edição Especial nr. 4, uma matéria bem interessante sobre essa joalheria.
Lá diz que entre São Paulo e Rio de Janeiro existem mais de 200 artesãos, entre ourives, gravadores, polidores, modelistas e outros especialistas que compõem a joalheria.
Também diz que os mais experientes têm cerca de 30 a 40 anos de profissão onde a eles incubem a tarefa das mais difíceis, que é a parte da incrustação.
 Você sabia que quando tem uma determinada pedra (gema) a ser incrustada na estrutura, o funcionário encarregado de fazer esse trabalho sai mais cedo do trabalho para ter mais tempo para descansar, para no dia seguinte ele estar bem, e fazer o trabalho?
Neste tipo de trabalho existe muita perda, ou seja, quando a pedra (ou gema) vai ser incrustada na estrutura da jóia geralmente a pedra (gema) tende a se quebrar?
A H.Stern foi produzir um bracelete da coleção de Diane Von Furstenberg de 2005, onde eles demoraram seis meses para incrustar 5.800 brilhantes na peça.


Achei interessante essa matéria e quis compartilhar com vocês, não sei se um dia vou ter condições de comprar um peça dessa, mas com certeza não vou parar em frente a uma joalheria, ver o preço e dizer: “ Nossa que absurdo de caro! Uma peçinha desse tamanhinho custa tão caro!”. Agora vou olhar a peça e dizer: “ Realmente ela vale isso mesmo, um trabalho artesanal desse deve valer muito mesmo”. Para ser um bom ourives e fazer peças lindas é digno de grande valor.

Beijos.

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